Ai daquele que contende com o seu Criador, caco entre outros cacos de barro! Porventura, dirá o barro ao que o formou: Que fazes? Ou a tua obra: Não tens mãos?
“Ai daquele que discute com aquele que o fez, a pessoa é apenas um vaso de barro. Pode o barro dizer ao oleiro: ‘O que está fazendo’? Pode o barro dizer ao oleiro: ‘Por que fez uma coisa assim’?
“Que aflição espera quem contesta seu Criador! Acaso o pote de barro discute com o oleiro? O barro argumenta com aquele que lhe dá forma e diz: ‘Você não está fazendo direito!’ ou exclama: ‘Você não sabe trabalhar!’?
“Ai daquele que contende com seu Criador, daquele que não passa de um caco entre os cacos no chão. Acaso o barro pode dizer ao oleiro: ‘O que você está fazendo?’ Será que a obra que você faz pode dizer: ‘Você não tem mãos?’
Ai do homem que luta contra o seu Criador! Será que o vaso de barro se põe a argumentar contra o oleiro que o fabricou? Já alguma vez se viu o barro a disputar com aquele entre cujas mãos está a ser moldado e dizer: ‘O que estás a fazer?’ Será que o vaso diz: ‘O oleiro não tem mãos!’?